[Voxtrot - Blood Red Blood]
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Eu tenho fé no Mundo. Todos os dias admito a imensa sorte que tenho, o quanto não tenho o mínimo de queixas ao universo. A minha fé renova-se quando vou, tranquilamente, jantar ao Allegro e, meus amigos: soundtrack, de seguida, alto e a bom som, para toda a gente ouvir: killers - midnight show, beach house - gila, the national - slow show. Como é que num centro comercial passam estes temas seguidos? Fé no Mundo, eu digo. Como aquele miúdo de 12 anos que tinha uma banda de covers, e que à minha pergunta herege de que cover faziam melhor, ele responde, banalmente: o london calling. Fé no Mundo, meus amigos, vos digo.
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Pensei algumas vezes como iria decorar a casa. Pensei em quadros esteticamente interessantes, pensei em combinações de cores, pensei em tanta coisa. Depois pensei simples: socialmente seria correcto pendurar quadros. Optei por afixar recortes de revistas e jornais, assim como posters de música e cinema. Faz todo o sentido! 25 anos não são 40, e não tenho de me sentir bem numa casa decorada como todas as outras. Agora tenho o bob dylan a ver-me tocar, ainda meio desleixadamente, o tambourine man na brand new harmonica, ou a cat power... (isso lembra-me: odeio o jude law. odeio, odeio, odeio... a vida não é justa. chan marshall e norah jones... não é justo... ). Comprei uma estante para os livros, outra para os cd's, e uma para os sapatos. Tenho *mesmo* de arrumar os cd's. E tenho de ganhar coragem para ir buscar as minhas coisas de volta.
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Hoje sinto-me bem. Tenho problemas, claro, mas vejo as soluções. Tenho issues, mas hey, don't we all? E tenho o nouns e o arm's way. Será que um tipo precisa de muito mais para ser feliz?
2 comentários:
ah e a ideia GENIAL dos discos na parede???
A minha sala tem 6 paredes. Isso vai acontecer na maior. A 3ª maior é a que tem os recortes. A 2ª maior creio que só vai ter posters. Estava a pensar pintar as outras 2... ou por um papel de parede, mas ainda não sei bem. É como tudo na vida: é um processo...
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