[ Islands - Creeper ]
... let the blind lead those who can see but cannot feel...
tenho andado a pensar nos mundos paralelos reservados para nós, virtuais, que existem pelas escolhas que fazemos. em como poderia ser a vida agora se alguma coisa tivesse sido diferente. eu sofro de abulia assumida, mas só por causa disso: OCD manifestada pelas consequências. e como sempre, penso no que me arrependerei mais tarde. tenho pensado na rotina diária.
como sempre, agradeço o bestial que é o meu emprego, e na sorte que tenho na minha vida. mas.... e se tudo fosse diferente? falava hoje sobre ao que o inesperado nos pode levar. lia o diário de bordo de julho dos JoFo e no quão bestial é a vida deles. os concertos, e o gin, e o inesperado do dia a seguir... e pensava nos prós e contras da rotina de conseguir predizer o dia a seguir quase ao milimetro. como será que eles lidam com o provável oblivion em que cairão, e na incerteza do futuro? todos os carpe diem's são fixes em teoria, mas hey... there's groceries to buy, and bills to pay... e isso é tão importante, não é? claro que percebo a contradição evidente de dizer o fitter, happier, e viver isso mesmo. i'll take a quiet life.... right?
por falar em quiet life, i'm getting quite tired of all the living alone issue. mas cada vez me sinto menos capaz de criar laços. a dificuldade em encontrar pontes é abismal, não consigo ser equilibrado e falar de coisas equilibradas. I've tried.... honest. tenho tentado consciencializar-me do que se passa de mal comigo. there's something wrong with me. e não é mesmo self-pity, não tenho o mínimo de pena de mim, nem estou a planear um complete emotional make-over. eu não quero ser miserável. não quero mesmo. i shouldn't have to drink myself to sleep.
eu acho que o meu problema é que o mundo é demasiado pouco emocional. pelo menos o mundo em que eu vivo. noone gives a rat's ass about anything. que confusão que me vez a cena da miúda dos jogos olímpicos. escolhemos os sentidos errados para nos guiar, my 2 cents. que raio interessava que a miúda tivesse uma carinha redonda e dentes imperfeitos? a realidade é mesmo assim, e que genial que é a voz dela. será que alguém se importaria pela imperfeição da criança, over her talent? why can't we be led by those who can feel?
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