terça-feira, 29 de julho de 2008

29.07.08; 19:35

[Ryan Adams - So Alive]
Não é por acaso que me voltei a 2004 por uns dias. Deve ter sido por essa altura que deixei de sentir o que fosse, i guess. Acaba por ser quase textbook example, mas confesso a minha dificuldade imensa em me relacionar ao que quer que seja. Não é por acaso que chego a casa e vejo as horas passar até adormecer, e que espero que a música esteja alto o suficiente para não me ouvir pensar.
Tenho pensado no que deveria organizar na minha vida nesta altura do campeonato. E não é simples. Nada é o ideal, na vida, i guess. Eu sei que estou desligado. Eu sei que estou desligado. Eu sei. Mas estou meio perdido aqui... E mudo as frases over n' over again, que me fazem sentido. E escrevo cartas e frases que guardo na gaveta da mesa de cabeceira, e penso em que dimensão paralela é que me sentiria melhor. E não me estou a queixar, eu tenho o que sempre quis. Acho que essa é a ironia. Construímos um quadro tão genial, e a pintura não deixa de ser bestial. Dava um livro bestial, dava uma história bestial, fazia inveja. Fazia, sim. O rock n' roll, o know-how, as bedtime stories, a aspirina e o alcool, o ryan a bombar nas colunas e as pedras no copo. It's such a great picture. Não duvido que a moldura seja terrível, mas hey...
Eu acho que tenho um problema.

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